Suicídio

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Postado dia 26 de dezembro de 2018 por


SUICÍDIO 

Sabe quando estamos atravessando por uma situação difícil e parece não haver fim? 

Numa pequena retrospectiva, podemos lembrar de problemas “infindáveis” que superamos. 

Enquanto estávamos cruzando o deserto, aquelas areias pareciam eternas, hoje, entretanto, ao observarmos tal filme como meros telespectadores, percebemos que sim, havia um findar e nós o alcançamos.

Vivemos numa época em que as taxas de suicídios estão tão elevadas quanto as taxas de colesterol dos comedores de batata-frita.

Lembro-me quando um rapaz de 27 anos, ao entrar em uma rede social, descobriu que sua namorada estava numa festa – não pensou duas vezes, se dirigiu à varanda do apartamento em que morava com seus pais e pulou. 

A vida está tão vazia que o respeito perdeu seu lugar – o respeito pelos pais que o amavam tanto. 

Cometer suicídio é suicídio. 

Sabe aquela expressão que diz: “varrer a sujeira para debaixo do tapete”? 

A sujeira vai continuar lá.

Pensar que o Universo aceitará de mão beijada uma morte ensaiada é o mesmo que imaginar a patroa não enxergando a poeira escondida pela empregada no meio da sala. 

O buraco sempre é mais embaixo e não dá para tapá-lo com o reparo do estalo do tiro egoísta.

Lembre-se dos problemas já superados e saiba que, esse, por mais difícil que possa parecer, é a apenas mais um.




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