Surpreenda-se com essa teoria.

Postado dia 24 de março de 2020 por Web4 Brasília
Iniciarei a explicação da minha teoria percorrendo um caminho aparentemente sem conexão.
UBER.
UBER? O que esse aplicativo tem a ver com relacionamento amoroso?
O Uber tinha tudo para dar errado, quando nasceu, foi contra todas as legislações mundiais de trânsito. Elas que já possuíam seus meios de transportes públicos preestabelecidos. Ônibus, metrôs e até mesmo os famosos taxis.
Tá, mas o que isso tem a ver com a teoria do futuro do relacionamento amoroso?
O mundo está se desenvolvendo em uma velocidade jamais vista. Percebi que quando chega a hora da evolução assumir o seu papel, nada a impede.
O Uber e seus concorrentes permaneceram no mercado mesmo após terem ido contra as leis que regiam os meios de transportes públicos, transportes esses que já eram dominados por grandes empresas.
Ok. Você falou, falou e ainda não explicou nada!
Não é nenhum segredo que casais realmente felizes, as chamadas almas gêmeas, são raríssimos. A grande maioria se acostuma com o parceiro ou parceira e vivem uma vida morna.
Farei uma pergunta e quero que você a responda sem pensar em tudo o que te ensinaram durante toda a sua vida.
Quero ouvir uma resposta sincera, aquela que emana dos seus mais profundos desejos.
Lembrando que vontades reprimidas já foram comprovadamente relacionadas com o surgimento de inúmeras doenças, como por exemplo o próprio câncer.
Eis ai a pergunta:
Ser monogâmico é algo saudável?
É inegável que existe uma vontade por parte de quem está em um relacionamento, principalmente aqueles que já duram a vários anos, de sair com outras pessoas. Eu peço que pelo menos hoje, durante essa leitura, você deixe o falso moralismo juntamente com a hipocrisia de lado.
A teoria que irei expor provavelmente se concretizará na geração dos nossos bisnetos, entretanto, seu doloroso início já começou.
Doloroso?
Por quê?
Todo processo de mudança é desconfortável, entretanto, quando necessário, as cobaias são como anjos responsáveis pelo início de tudo.
Toda cobaia está sujeita aos efeitos colaterais, ou seja, sujeito às dores.
Quando namoramos ou nos casamos, sentimos que somos proprietário daquela pessoa e que ela é nossa proprietária. Por séculos vivemos dessa forma e está “tudo bem”.
Está tudo bem?
Então por quê a quantidade de separações é alarmante?
Todos sabemos que no passado só não haviam tantos divórcios pela falta de liberdade.
Chega de rodeios, vamos à teoria.
A teoria é o seguinte:
Em todas as áreas das nossas vidas, seja no trabalho, seja na tecnologia e claro nos relacionamentos amorosos, estamos passando por um acelerado processo evolutivo.
No futuro, as pessoas estarão desprovidas do sentimento de posse, elas conseguirão amar de verdade uma ou mais pessoas.
No futuro, ao vermos pessoas que amamos se relacionando com outras, não existirá nem um traço de ciúmes, pois, com a evolução da consciência, enfim enxergaremos o quão atrasado é o sentimento de posse.
No futuro, com o avanço da medicina, não haverá espaço para doenças, inclusive as psicológicas.
Você considera normal estar casado a tantos anos e se encantar por outra pessoa achando que com aquela seria melhor?
Eu te digo que não só com ela seria melhor, mas com todas as outras que você encontrar pela vida, com todas as outras que fizer o seu coração palpitar.
No futuro, simplesmente pelo fato de não estarmos vivendo sob um regime monogâmico, aquele parceiro ou parceira que escolhermos para estar conosco nos momentos mais importantes das nossas vidas, continuarão ali, e acredite, o casamento não será tedioso como é nos dias de hoje, afinal, as pessoas terão uma vida tão interessante que diariamente será compartilhada naquele lar, transformando-o em algo leve e não em uma prisão.
Você está falando de promiscuidade e orgia?
Não, e você só pensa dessa forma porque foi criado em um sistema monogâmico cheio de regras causadoras de culpas.
Se um muçulmano comer carne de porco ele se sentirá culpado, entretanto, se casar com cinco mulheres, não existirá a culpa.
Não há espaço para o machismo na minha teoria, assim como os homens muçulmanos, as mulheres também poderão e irão se relacionar com quantas pessoas elas quiserem.
Provavelmente essa mudança não se dará em cinquenta anos, afinal, o sentimento de posse que por milênios nos acompanha, precisará de mais tempo para desaparecer por completo, entretanto, acredite, isso acontecerá.
Sei que é difícil imaginar a extinção dos ciúmes, mas, se pararmos para pensar, imagine quantas coisas achávamos impossíveis e hoje consideramos normais.
Se Deus ou o Universo não quisesse que questionássemos a vida, Ele não teria nos dado um cérebro. Ele teria nos dado um sistema fechado no qual você põe a Bíblia ou a escritura da sua religião debaixo do braço, faz tudo o que Ele manda e carimba o seu passaporte para o paraíso.
Se Deus ou Universo tivesse nos presenteado com esse belo cérebro e nos obrigasse a limitar o seu uso, ele seria um psicopata, entretanto, Deus é amor, Deus é a própria evolução.
Se você é psiquiatra, psicólogo, psicanalista ou simplesmente alguém que compreendeu o que foi dito aqui, compartilhe essa teoria.
Se você é um religioso que gostou do que acabou de ler, entretanto, tem medo de compartilhar pelo receio do castigo divido, pode botar o pecado na minha conta que eu assumo a bomba, afinal, eu e Ele nos entendemos.
Com certeza isso é saudável e prazeroso, sempre. Tive outras parceiras e nunca carreguei o sentimento de culpa.
Não consigo enxergar o relacionamento dessa maneira, ainda que seja daqui a 50 anos.
Olá Maria Lúcia. Não só você, mas talvez 90% de toda a humanidade ainda não consegue enxergar dessa forma. E tá tudo bem! Precisamos nos respeitar em primeiro lugar e respeitar nossas crenças.