Feira sem feira

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Postado dia 10 de dezembro de 2018 por


Em uma rápida pesquisa na internet pode se descobrir em qual dia da semana nascemos. Recentemente, enquanto conversava com minha irmã pelo telefone, digitei a data do seu aniversário e me deparei com o seu dia.

 Lembro-me que dei uma espontânea risada e, por causa do tal sorriso acompanhado de uma pequena dica, ela, de imediato, descobriu em que dia nascera.

Minha irmã é a própria representação da vida, o sorrido em seu rosto se parece mais com uma tatuagem que nunca some. Informei para ela que o dia em que chegou ao mundo não tinha nada a ver com a sua personalidade.

Naquele momento, ela disse: segunda-feira.

Paradoxalmente, os dias que mais encontramos belas feiras pelas ruas das cidades, não tem feira. O Sábado e o domingo foram batizados sem sobre nome, não carregam em suas certidões de nascimentos a feira que vai de segunda a sexta.

Ser é muito mais do que ter. Segunda, terça, quarta, quinta e sexta-feira ostentam em seus nomes o belo sobrenome feira, porém, a verdadeira alegria que se encontra em uma feira é muito mais fácil de se achar na simplicidade de quem não possui um nome composto.

Minha maninha nasceu do ventre de uma segunda-feira, no entanto, sua alma, foi adotada por aquele belo casal, o sábado e o domingo.

 

 




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